Com grandes projetos em vista, Campo Alegre tem apostado na ideia de se tornar um dos principais pontos turísticos de Santa Catarina, inclusive projetando o apelido de “nova Gramado”. Entre as ideias no papel para o pequeno município no alto da Serra Dona Francisca e vizinho de Joinville, estão um mega resort inspirado em um castelo francês de época e o “Paraíso das Araucárias”. 

De acordo com a secretária de Turismo da cidade, Sandra Lepeck, o “Resort Campo Alegre” já teve o projeto arquitetônico aprovado. Agora, está na fase de aprovação ambiental e alvará de construção para a primeira etapa do projeto, que contempla o bistrô e um hotel com 90 quartos. Já as estradas e preparação das áreas para construção já estão sendo executadas. 

Com um investimento de R$ 500 milhões feito pela iniciativa privada, o espaço prevê uma área de 2 milhões de metros quadrados nas proximidades da base da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Com temática inspirada na época medieval, o local terá área de modernidade de dois hotéis, spa, observatório estelar, igreja, centro corporativo com anfiteatro para eventos e ainda 16 lojas comerciais em uma vila medieval com vista para dois castelos.

Há ainda uma série de atrações previstas para o local, como esqui, patinação no gelo, trenó de montanha, tirolesa, arborismo, trilhas de caminhada e de mountain bike.

Já sobre o Paraíso das Araucárias, ela diz que a inspiração em Gramado é para ter o sucesso, empreendimentos e turistas da cidade gaúcha. Conforme o presidente do conselho de administração do Grupo CRH, Felipe Hansen, de Joinville, o projeto terá início com a fase chamada de Vila. Serão terrenos residenciais a partir de 1.000 metros quadrados e, também, um boulevard, ligado a uma rua que já existe, com prédios baixos, de três pavimentos, com a parte térrea com fachada ativa. 

O investimento será de R$ 60 milhões, para um valor geral de vendas (VGV) de R$ 175 milhões. Esse projeto, com início das obras previsto para o quarto trimestre deste ano, é o segundo empreendimento de urbanismo de ponta do Grupo CRH. 

— Acreditamos muito nesse projeto, porque fica uma cidade mais humanizada, um ponto de encontro e uma requalificação do centro de Campo Alegre — diz.