“Eram muito felizes, nunca tiveram uma discussão na vida”, conta Douglas de Oliveira, filho de Maria Madalena de Miranda e Leocádio de Miranda, que morreram em um grave acidente no dia 14 de maio em Garuva, no Norte catarinense. O carro em que o casal estava colidiu contra um caminhão no Contorno Sul. A família aguarda o relatório da polícia para entender melhor as circunstâncias da batida. O casal já mantinha uma relação há mais de 24 anos e casados há 16. Douglas conta que eles eram um casal muito querido pela comunidade. “Depois que eles casaram, nunca brigaram, eram pessoas muito felizes. Eu chamava ele de pai, porque ele me criou desde os meus 3 anos”, compartilhou Douglas que seguiu a mesma profissão de Leocádio: construtor civil. Polícia investiga causas do acidente em Garuva
“Olhando os vídeos eles não foram 100% culpados, o caminhão estava fazendo uma ultrapassagem em um local que não podia. Então pode ser que ele (Leocádio) pode ter se assustado na hora. Falamos com uma testemunha também, que foi ultrapassado pelo caminhão”, conta. Segundo o Delegado Márcio Maciel, a polícia ainda está investigando o caso e foi solicitado exames periciais para apurar as reais causas do acidente.
Relembre o caso
Maria Madalena de Miranda e Leocadio bateram de frente com um caminhão, por volta das 20h45, quando voltavam do culto. O carro foi encontrado no acostamento da via, no sentido Itapoá.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, ambos já estavam sem sinais vitais e apresentavam múltiplos ferimentos, incluindo traumas na cabeça, face, pescoço e membros inferiores, além de suspeita de hemorragia interna.
Para retirar as vítimas, os bombeiros usaram ferramentas de desencarceramento. Após o resgate, foi constatada a morte do casal no local.
Caminhão teve princípio de incêndio
O caminhão envolvido parou no acostamento oposto, com princípio de incêndio na parte inferior da carroceria. As chamas foram controladas, e a carga passou por rescaldo. O motorista, que estava consciente, foi orientado a buscar atendimento na UPA de Garuva.
Com apenas 50 km² de extensão territorial, Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, ostenta o mercado imobiliário mais valorizado do Brasil. Segundo o Índice FipeZap, a cidade acumula 120% de valorização desde janeiro de 2019 e se mantém há três anos no topo do ranking nacional. A cidade tem média do metro quadrado avaliado em mais de R$ 14 mil. Porém, apenas na orla da Avenida Atlântica, na Praia Central, já há casos que ultrapassam os R$ 100 mil em novos empreendimentos. Além de belas praias e da verticalização característica, a cidade tem se destacado pela combinação entre urbanismo de alto padrão, obras de infraestrutura em larga escala e qualidade de vida que tem atraído um público exigente. Estar em uma localização privilegiada, cercada por belas praias, atrativos turísticos e vizinha do município de Itajaí, o maior PIB do estado, também ajudam a manter Balneário Camboriú no centro das atenções. “A cidade reúne fatores raros no Brasil: é segura, moderna, organizada e tem uma vocação natural para o turismo e para os negócios. Hoje, Balneário Camboriú pode ser considerada uma das cidades mais seguras do mundo”, avalia Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos, grupo com mais de R$ 8 bilhões sob gestão no setor imobiliário. “A eficiência das transações imobiliárias, somada à atratividade natural da cidade, eleva Balneário Camboriú a um patamar diferenciado do restante do país”, afirma.
O avanço da cidade ocorre em sintonia com o bom momento do estado. Santa Catarina tem quatro das cinco cidades mais valorizadas do país: Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis, segundo o próprio FipeZap. Com economia diversificada, altos índices de segurança e uma malha logística estratégica entre os aeroportos de Navegantes, Joinville e Florianópolis, o estado se consolidou como destino não apenas turístico, mas também para residência e negócios.
Uma loja especializada em scooters, motos e patinetes elétricos foi furtada na noite de segunda-feira (20), no bairro Itoupava Central, em Blumenau. Os criminosos levaram cinco motos e dois patinetes, causando um prejuízo de mais de R$ 60 mil. A loja, inaugurada no sábado (17), foi invadida por três homens, que chegaram de van ao local. Imagens das câmeras de segurança flagraram todo o crime, entre 22h52 e 22h55. De acordo com as imagens, o trio arrombou a fechadura de um centro comercial na rua Doutor Pedro Zimmermann e estourou a porta de vidro da loja para furtar as motos e patinetes elétricos.
De forma rápida e coordenada, os criminosos colocaram os veículos furtados na van e fugiram em direção a Massaranduba. Dieter Heschel, proprietário da loja, foi alertado sobre o furto pelo sistema de segurança, que disparou assim que o trio invadiu o estabelecimento. Ele acionou a Polícia Militar, que chegou ao local cerca de 10 minutos após o crime e registrou o boletim de ocorrência. “Pelo tamanho da van que a gente viu, eles vieram prontos para carregar tudo. Mas como disparou o alarme, eles sabiam que tinham um tempo muito limitado, e era o que dava para levar”, afirmou o proprietário, em entrevista à NDTV Record. As autoridades reforçam a importância de desconfiar de produtos oferecidos a preços muito abaixo do mercado e de sempre verificar a procedência antes da compra. Quem tiver qualquer informação sobre os itens furtados deve acionar a polícia.
O Governo de Santa Catarina prometeu concluir o primeiro trecho do prolongamento da Via Expressa, em Blumenau, durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (20). A obra, iniciada em 2013, está com apenas três dos 15 quilômetros previstos concluídos em mais de 10 anos. O prolongamento já passou por quatro paralisações e está parado desde agosto de 2024. “Talvez seja a maior obra inacabada de Santa Catarina”, afirmou o deputado Napoleão Bernardes (PSD). A reunião, solicitada por Napoleão, reuniu parlamentares, o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, e o superintendente do DNIT, Alysson Rodrigo de Andrade.
Prolongamento da Via Expressa deve passar por adequações
A primeira etapa prolongamento, entre a Via Expressa/BR-470 até a Rua Theodoro Pasold, já está pavimentado. Resta apenas construir as alças de acesso às vias que cruzam a obra. Entre os pontos que dependem de ajustes estão os acessos à BR-470, que precisam de aprovação pelo DNIT, as cabeceiras do viaduto sobre a Rua Guilherme Scharf e uma rótula de interseção com a Rua Theodoro Pasold. De acordo com a SIE (Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade), a obra enfrenta vários entraves, desde questões judiciais e ambientais, até erros no projeto original. A secretaria se comprometeu a realizar as adequações necessárias para retomar a obra.
O secretário Jerry Comper chegou a afirmar que, se a obra do anel viário de Blumenau fosse iniciada hoje, custaria mais de R$ 600 milhões — mais de quatro vezes o valor original previsto em 2014, que era de R$ 138 milhões.
A equipe técnica está revisando o projeto e entregará ao DNIT uma proposta atualizada de acesso da Via Expressa à BR-470. A proposta inclui a substituição dos viadutos previstos originalmente por uma rotatória na interligação com a Rua Theodoro Pasold. O superintendente estadual do DNIT, Alysson Rodrigo de Andrade, afirmou que o departamento dará prioridade à análise da proposta. O prazo de entrega do primeiro trecho do prolongamento da Via Expressa deve ser confirmado durante a visita do governador Jorginho Mello (PL) a Blumenau, no dia 2 de junho, pelo projeto Santa Catarina Levada a Sério.
Os trechos seguintes totalizam 12 quilômetros, entre a Rua Theodoro Pasold e a SC-108, no pé da serra da Vila Itoupava. Eles precisarão passar por um novo processo de estudo e rediscussão após a conclusão da primeira fase da obra
Projeto terá impacto regional
O deputado Napoleão Bernardes (PSD) defende que a obra é importante não só para Blumenau, mas para toda a região. Durante a reunião, o parlamentar criticou o abandono do trecho. “Hoje, esse trecho está tomado por lixo, quase virou um aterro. Se fosse liberado, já ajudaria a aliviar o trânsito na zona norte de Blumenau, que prejudica milhares de pessoas e afasta investimentos”, reforçou Bernardes. O principal objetivo da implantação do acesso norte de Blumenau é desafogar o trânsito na rodovia Doutor Pedro Zimmermann, na Itoupava Central.
Segundo dados da Secretaria de Infraestrutura da Regional Vale, mais de 12 mil veículos passam pela SC-108 diariamente. Após a conclusão da obra, a expectativa é que esse número aumente, já que a rodovia se tornará um “importante corredor de serviço” na região.