A polícia disse que corpos estavam sobre a cama na área rural de Itaiópolis e não tinham sinais de violência
Duas pessoas encontradas mortas em uma casa na área rural de Itaiópolis (SC) foram identificadas como Ângela Maria Kazmierczak Partala e Gerônimo Kosmala. Os corpos foram encontrados em intervalo de menos de 24 horas. Segundo a investigação, eles tinham um relacionamento.
Ângela, de 44 anos, foi encontrada morta no domingo (19). Segundo a equipe de socorro que chegou até a casa, a mulher não apresentava sinais de agressão. Por isso, a informação inicial era de que se tratava de uma morte natural.
Ângela, de 44 anos, foi encontrada morta no domingo (19). Segundo a equipe de socorro que chegou até a casa, a mulher não apresentava sinais de agressão. Por isso, a informação inicial era de que se tratava de uma morte natural.
A situação se tornou mais suspeita para os investigadores. Depois de menos de 24 horas, no amanhecer de segunda-feira (20), uma nova morte no interior da residência, dessa vez, do companheiro da vítima de 58 anos.
“Esse corpo também não apresentava nenhum vestígio de morte violenta, não possuía lesões, nada que indicasse ou explicasse a causa da morte”, revelou Borges.
Mortes misteriosas intrigam investigação
O caso ainda é um mistério. “No momento, todas as linhas possíveis de investigação estão em abertas. Estamos aguardando a realização de exames laboratoriais pela Polícia Científica. A partir que soubermos a causa das mortes, será possível definir uma linha de investigação”, explicou o delegado.
Corpos foram encontrados na cama
Os corpos de ambos foram encontrados sobre uma cama no local. Na casa, moravam Ângela, Gerônimo e uma sobrinha do homem. “A residência era dele, e ela [Ângela] havia ido desde quarta-feira (15) e estava lá ficando com ele”, informou o delegado.
“Ela tomava alguns remédios, e ele nem uso de medicamento fazia. Então, são mortes muito suspeitas. Não há também nenhuma narrativa de brigas entre eles nem da família em si”, comentou o investigador.
Relato antes da morte
Antes de morrer, o homem conversou com a polícia após o corpo da companheira ser encontrado em sua casa. “Ele narrou que estavam na residência, se alimentaram, consumiram bebidas alcoólicas e foram deitar. Ela foi deitar já reclamando [de dor] e acabou falecendo”, lembrou o delegado.
A sobrinha também foi ouvida pela polícia. “Ela explicou que dorme em anexo à casa, uma edificação de madeira aos fundos. Então, ela narrou que fez janta, eles se alimentaram e ele reclamou do óbito da companheira, estava chateado e foi se deitar”, contou.