O governo de Santa Catarina protocolou, nesta quarta-feira (19), com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a cota de pesca da tainha, anunciada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, ainda em fevereiro. Segundo o governador Jorginho Mello (PL), a medida atenta contra a cultura catarinense. Na ação, a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) argumenta que não há cotas para outros Estados e que a determinação afeta “fatores culturais e econômicos que a atividade representa para Santa Catarina”.
“Estamos impugnando a portaria por estabelecer uma cota de pesca de arrasto apenas para Santa Catarina. O nosso pedido é para que essa discriminação arbitrária seja imediatamente cessada”, afirmou o procurador-geral, Márcio Vicari. À NDTV Record, o secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, afirmou que a medida é “discriminatória” e “inconstitucional”. Em 2024, o estado registrou uma safra histórica, atingindo 2.821 toneladas de pescado. O montante, contudo, é superior ao dobro do limite estabelecido pelo Mapa para captura em 2025, de 1.100 toneladas. Logo após a publicação da portaria que limita a pesca da tainha, o governador de Santa Catarina, afirmou que judicializaria o caso porque a medida atenta contra a cultura do estado. “A gente não espera muito lá de cima. Só que o governo não nos atrapalhe. Eles criam regras em cima de regras todos os dias. Isso não é apenas a nossa tradição, é o sustento de milhares de pescadores”, disse Jorginho Mello (PL), em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
A pesca artesanal da tainha é reconhecida como patrimônio histórico e cultural de Santa Catarina. Conforme a nova determinação do governo federal, é permitida a pesca de 6.795 toneladas do peixe, distribuídas da seguinte forma: 600 toneladas para a modalidade de permissionamento cerco/traineira, que tem como área de operação o Mar Territorial e ZEE (Zona Econômica Exclusiva) das regiões Sudeste e Sul do Brasil;
970 toneladas para a modalidade de permissionamento emalhe anilhado, que tem como área de operação o Mar Territorial adjacente ao estado de Santa Catarina;
1.100 toneladas para as modalidades de arrasto de praia, que têm como área de operação o Mar Territorial adjacente ao estado de Santa Catarina;
1.725 toneladas para a modalidade de emalhe costeiro de superfície, que tem como área de operação o Mar Territorial e ZEE das regiões sudeste e sul do Brasil;
2.300 toneladas para a captura no estuário da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.
Segundo o governo federal, o número foi definido com base na avaliação de estoque mais recente, de 2023. A medida tem por objetivo preservar a pesca sustentável e evitar que a tainha entre para a lista de espécies ameaçadas de extinção.
Um fenômeno curioso ocorreu em Florianópolis, capital de Santa Catarina, neste domingo (30) de sol. Devido a maré alta, um alagamento fez com que a avenida da Saudade, sentido Norte da Ilha, tivesse uma das faixas isoladas. Segundo divulgado pelo inspetor da Guarda Municipal de Florianópolis, Ricardo Pastrana, nas redes sociais, o acúmulo das águas também atingiu ambos os sentidos da SC-405. Porém, apesar de lento, o trânsito segue fluindo nos locais. A GMF alerta aos motoristas para que tenham atenção redobrada ao passar pelos locais alagados. É necessário reduzir a velocidade dos veículos. Um vídeo enviado ao Portal ND Mais mostra a situação de perto. A maré alta ocorre quando o nível do mar sobe em relação à costa, cobrindo mais a faixa de areia. O motivo é a força gravitacional da lua e, em menor grau, do sol, que puxam a água do oceano em sua direção.
A primeira etapa do Campeonato Catarinense de Remo foi disputada neste domingo em Florianópolis e trouxe consigo muita emoção e disputas acirradas não só para os participantes, como também movimentou todos os presentes na manhã quente e ensolarada de Florianópolis. As práticas para o esporte estavam ideais no local de disputa. O clima era agradável para os competidores e também para as famílias que acompanhavam o evento. Apesar do forte calor, a presença de público foi grande para prestigiar a primeira etapa que marcou o início do campeonato estadual deste ano.
Para o presidente da Federação Catarinense de Remo, o crescimento do esporte e os sucessos dos eventos realizados demonstram que o remo tem um espaço fundamental na cidade de Florianópolis. “Quando os clubes crescem, a competitividade cresce junto. Nossos clubes de remo estão crescendo a cada ano que passa e isso me faz ter a certeza de que o campeonato será tão disputado quanto o do ano passado, trazendo cada vez mais paixão e emoção para as equipes e para quem acompanha o esporte”, disse Leonardo. Sobre a tradição do evento, Leonardo também ressaltou que o esporte é cada vez mais abraçado pela comunidade e ocupa um lugar essencial na cidade. “É a competição desportiva mais antiga em exercício no nosso estado. São mais de cem anos de campeonato. Hoje temos um grande receptivo para receber as famílias nestes eventos, é um dia para quem gosta de esportes ao ar livre e tem sido assim durante as competições”, completa o presidente da Federação Catarinense de Remo.
O empresário Ronaldo Freitas, o Fino, herdeiro do ex-magnata Hilário Freitas e pai do deputado federal Daniel Freitas, abriu a paradisíaca praia particular da família em Governador Celso Ramos para um grande grupo de casais amigos de Criciúma, com direito a hospedagem, comida e bebida de primeira, tendo como palco o cenário cinematográfico do local.