O projeto da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), de Joinville, promete lançar o primeiro aparelho no mundo a medir o nível de glicose sem ter contato com o sangue. Nomeado eGluco, o dispositivo foi selecionado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último mês para testes de interesse para os serviços de saúde no Brasil.
Liderado pelo engenheiro biomédico Pedro Bertemes Filho, professor de Engenharia Elétrica da universidade há oito anos, o projeto está na versão 3.0, e já é utilizado por pacientes de um hospital em Brusque. Na prática, o dispositivo mede o nível de glicose no sangue através de sinais elétricos na pele.
— O dispositivo é pareado com o aplicativo disponível para os celulares. São utilizados eletrodos de ouro que injetam sinais elétricos na pele, de baixa intensidade, sem dar choque. A partir disso, os parâmetros elétricos desse sinal são usados para dar o diagnóstico — explica.
A ideia do aparelho é medir a glicose sanguínea sem precisar furar o dedo. Atualmente, a forma mais comum, feita em casa, consiste em furar a face lateral do dedo, aplicar uma gota de sangue na tira reagente do glicosímetro e aguardar a leitura.
Já o dispositivo desenvolvido utiliza uma inteligência artificial para ler os dados e apresentar, no aplicativo, o batimento cardíaco, temperatura corpórea e o nível da glicemia.
— É um dispositivo não invasivo que utiliza sensores optoeletrônicos. Começou com um aluno de mestrado que aceitou o desafio da minha ideia e hoje esse projeto tem uma equipe muito grande atrás, entre alunos e médicos — disse o professor.
Com o dispositivo, os usuários podem monitorar seus níveis de glicose sem a necessidade de picadas de agulhas e com a facilidade de visualizar os dados em um só lugar, em qualquer momento do dia.
Dispositivo foi selecionado pela Anvisa para testes Em 18 de setembro, o projeto foi selecionado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como projeto-piloto de avaliação regulatória de dispositivos médicos inovadores de interesse para os serviços de saúde no Brasil. Atualmente a nível acadêmico, o objetivo é que a Anvisa acompanhe de perto o desenvolvimento desse produto e transforme em um aparelho que possa ser utilizado pela população.
— Foi uma surpresa. Agora, são vários passos para seguir, como fazer testes em pacientes sadios e em pessoas com diabetes — disse Pedro.
Para o próximo ano, a tecnologia vestível já deve ser utilizada em formato de relógio ou smartwatch, com voluntários. A previsão para ser autorizada para uso comercial é 2028.
As estradas federais e estaduais em Santa Catarina estão 69% em situação regular, ruim ou péssima. A informação foi divulgada nesta terça-feira (19) na Pesquisa CNT (Confederação Nacional dos Transportes) de Rodovias 2024 que analisou rodovias de todo o Brasil e 3.510 km em Santa Catarina, 3,1% do total pesquisado no país.
A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro da DEIC, deflagrou, na manhã de hoje, a operação “Abutre”, objetivando apurar os crimes de lavagem de dinheiro e coibir financeiramente um grupo criminoso, que tem como delitos antecedentes os crimes de usura (agiotagem) e extorsão na região da Grande Florianópolis. No total, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em diferentes locais da região.
O governo federal projeta um salário mínimo de R$ 1.516 para 2025, o que representa um aumento de R$ 104 em relação ao valor atual de R$ 1.412. O reajuste de 7,4% ficou acima da previsão inicial, impulsionado pelo aumento da inflação nos últimos meses. A nova estimativa considera uma inflação de 4,4%, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e o crescimento de 3% do PIB em 2023.