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Defensoria Pública do Estado realiza mutirão para acesso a vagas em creches em Florianópolis

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O 1º Mutirão para Vagas em Creches realizado pela Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPESC) reuniu aproximadamente 100 pessoas que não conseguiram vagas nas unidades escolares do Município de Florianópolis. Pais e tutores de crianças entre zero e quatro anos de idade que tiveram o acesso à matrícula negado ou que não conseguiram vaga em uma unidade próxima à residência foram atendidos por defensoras e defensores públicos na tarde deste sábado(3).

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) prevê que a educação infantil deverá ser oferecida em creches, para crianças de até 3 (três) anos de idade, e em pré-escolas, para crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.

A defensora pública Júlia Gimenes Pedrollo, coordenadora do Núcleo da Infância e Juventude, Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (NIJID), ainda explica que há uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinando que o Município de Florianópolis zere as filas de espera.

“A Secretaria Municipal de Educação nos informou que há uma fila de espera de 60 crianças até janeiro deste ano. Acreditamos que esse número seja maior, pois muitas famílias não têm acesso aos canais para inscrição nessas filas”, afirma a defensora pública.
Vanessa Reis dos Santos, de 37 anos, compareceu ao mutirão da DPESC com a filha Bianca, de 8 meses, no colo. Professora, não conseguiu vaga no bairro onde mora, na Vargem Grande, então tentou em uma unidade nos Ingleses, perto do trabalho, mas também não havia vaga.
“Estou apavorada de não conseguir. Só Deus sabe o que vou fazer se não conseguir uma vaga”, disse Vanessa que também é mãe de dois adolescentes, de 14 e 16 anos.
O acesso a vaga em turno integral foi uma das principais questões levadas pelas famílias durante o mutirão.

Ana Paula Jesus da Cruz Machado, de 21 anos, é mãe do Vinícius de 2 anos. Moradora da Vargem Grande, ela conseguiu uma vaga apenas em uma creche em Canasvieiras, no período da manhã. Ana Paula, no entanto, precisa de uma vaga integral ou no período da tarde, pois é mãe solo, trabalha como recepcionista e não tem com quem deixar o filho à tarde.
“Os pais ou tutores(as) legais que estejam trabalhando e não têm com quem deixar a criança precisam apresentar comprovante ou declaração da empresa ou empregador(a), nesse caso”, explica a defensora pública Júlia Pedrollo.

Já Amanda Vanessa Souza Santos, 28 anos, que também esteve no mutirão com a filha Ayla, de 2 anos, contou que mora no bairro Agronômica e não conseguiu vaga e recebeu a orientação da unidade escolar de que deveria aguardar uma desistência. Ela é autônoma e precisa de uma vaga no período integral ou mesmo em meio período, que já ajudaria. Para poder trabalhar, Amanda precisará deixar a filha com a mãe, que é idosa, até conseguir uma vaga.
A matrícula de crianças menores de quatro anos em creches não é obrigatória, mas, se a família procurar vaga, é obrigação do Estado fornecê-la, conforme definido pelo Supremo Tribunal Federal.

A partir dos 4 anos, passa a ser não apenas um direito da criança mas também um dever dos pais incluir a criança no ensino regular.

Além disso, o Estado também tem o dever de garantir a existência de vaga em instituição de ensino próxima à residência da criança, ou conforme o caso, garantir transporte escolar apropriado.

Acompanhe todas as notícias da Defensoria Pública de Santa Catarina acessando o site e redes sociais (www.defensoria.sc.def.br e @defensoriasc).

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Idoso que estava desaparecido em área de mata é encontrado morto no Sul de SC

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Um homem, de 84 anos, que estava desaparecido desde o dia 28 de novembro, em uma área de mata, foi encontrado morto no domingo (1°). A ocorrência foi registrada no bairro Rio América, em Urussanga, no Sul de Santa Catarina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o idoso teria desaparecido após entrar na mata para procurar uma planta medicinal. Na mesma data, a guarnição, populares que conheciam a região e policiais militares iniciaram as buscas pela vítima.

Ao longo dos dias, as buscas continuaram, até que, no domingo, por volta das 16h, um familiar do idoso procurou a equipe para informar que uma pessoa foi localizada em um córrego. A vítima foi reconhecida. As polícias Científica e Militar foram acionadas e o corpo resgatado.

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Vizinho acorda com estrondos e é surpreendido com incêndio em oficina mecânica em SC

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Um morador do município de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, acordou com barulhos de estrondos e foi pego de surpresa por um incêndio em uma oficina mecânica vizinha. O incidente foi registrado na madrugada desta segunda-feira (2). Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, a oficina mecânica, localizada na avenida Santa Catarina, no Centro do município, estava em chamas. O vizinho foi até o quartel pedir ajuda após ser acordado com o barulho do fogo. Equipes de socorro de Chapecó e Coronel Freitas atuaram no combate às chamas por aproximadamente 2h30. Foram utilizados cerca de 30 mil litros de água para extinção do fogo e rescaldo do local. Conforme os socorristas, o teto da edificação colapsou, mas ninguém se feriu. No interior da oficina mecânica, estavam diversos carros que ficaram danificados pelo fogo.

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Bombeiros retomam buscas por pai que desapareceu após cair de jet ski em barragem de SC

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Corpo de Bombeiros Militar retomou nesta segunda-feira (2) as buscas por um homem de 41 anos que desapareceu na Barragem de Palmeiras, em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí. Ele e a filha de 9 anos sofreram um acidente enquanto estavam em um jet ski, neste domingo (1º). Segundo o Corpo de Bombeiros, a moto aquática acabou virando durante uma manobra. Pai e filha, moradores de Pomerode, foram jogados na água. A menina estava usando um colete salva-vidas e foi resgatada.

O pai acabou submergindo na água e ainda não foi encontrado. O helicóptero Arcanjo 03 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros sobrevoou a barragem, mas não localizou a vítima. Em seguida, mergulhadores fizeram buscas subaquáticas. Durante duas horas, eles vasculharam a área, mas sem sucesso, devido à extensão e dificuldade em determinar o local exato que a vítima submergiu. Além disso, embarcações foram utilizadas para buscas superficiais.

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