Economia

Dois anos de Operação Mensageiro: veja números do maior escândalo de corrupção de SC

Publicado

em

A maior operação contra a corrupção já realizada na história Santa Catarina completou dois anos na última sexta-feira (6). Deflagrada nesta data, em 2022, a Operação Mensageiro investiga irregularidades em contratos para coleta de lixo e tratamento de água e esgoto no Estado. As suspeitas da investigação são de que tenha havido superfaturamento de serviços e pagamento de propina a agentes públicos em troca de facilitação em licitações. A operação é conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

A Operação Mensageiro ainda não foi finalizada e tramita no TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), pois são apurados crimes cometidos por prefeitos, em conjunto com outros agentes públicos e em adesão a organização criminosa empresarial do setor de coleta e destinação de lixo. Os primeiros fatos que deram origem à investigação foram revelados em 2021, durante a Operação Et Pater Filium, que investigou outro grande esquema de corrupção no Planalto Norte catarinense.

O prefeito de Bela Vista do Toldo, um dos investigados naquela operação, formalizou acordo de colaboração premiada, confessando os crimes e apresentando novos fatos. Dentre eles, fraudes a licitações e recebimento de propina proveniente do Grupo Serrana Engenharia, que também atuava em outras cidades catarinenses. O Grupo Serrana, hoje chamado de Versa Engenharia Ambiental, atua nos setores de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e de iluminação pública em diversas regiões de Santa Catarina e em outros estados do país. A partir das investigações dos contratos com a Serrana, chegou-se a demais prefeituras também suspeitas de irregularidades, iniciando-se a Operação Mensageiro. O nome da operação deriva do empresário Altevir Seidel, um dos primeiros presos. Segundo a investigação, ele, que era chamado de “mensageiro”, seria o responsável por entregar a propina da empresa Serrana Engenharia aos agentes públicos envolvidos. As investigações apontam que o esquema começou em 2014

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS LIDAS

Sair da versão mobile