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Na China, Chery iCar já está na segunda geração e custa R$ 57.000

QQ Wujie Pro é renovação profunda do eQ1, vendido aqui como iCar, e marca a emancipação da QQ enquanto marca independente dentro do grupo

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O Chery QQ não é, exatamente, um automóvel bem afamado. Seja na China, seu mercado de origem, ou no Brasil, onde já foi ofertado em duas versões bem diferentes, o subcompacto é uma alternativa ao transporte coletivo sem maiores pretensões.

Mas desde o final do ano passado, quando o QQ Ice Cream foi lançado como o primeiro elétrico ultramini da marca, as coisas mudaram – e para melhor. QQ se tornou uma marca de minielétricos, que engloba modelos como o próprio Ice Cream e o eQ1, vendido no Brasil como iCar.

Antes de mais nada, é importante frisar que o QQ Wujie Pro de que vamos falar é uma espécie de irmão maior do Ice Cream, correspondendo a uma espécie de segunda geração do iCar vendido por aqui e que, na China, tem três denominações: eQ1, S51 EV ou @ant. Apesar de ser uma atualização do próprio iCar, ambos conviverão no mercado chinês.

Lá, suas vendas começam neste mês, com preços que partem de 79.990 yuanes (o equivalente a R$ 57.065) e chegam em 101.900 yuanes (R$ 72.700), valores até 62% inferiores aos do iCar “brasileiro” – do qual, frise-se, este lançamento corresponde à segunda geração.

Um iCar atualizado e maior

O QQ Wujie Pro tem 3,40 metros de comprimento e é 20 cm maior que o iCar. Sua distância entre-eixos é apenas 1 cm maior, mantendo as mesmas largura e altura do EV mais “barato” do Brasil.

Seus maiores ganhos nesta nova geração se referem à autonomia, que agora chega a 408 quilômetros (alcance 45% maior) sem necessidade de recarga das baterias, e à potência, que saltou de o equivalente a 61 cv para 95 cv (70 kW).

Nesta configuração mais avançada, o subcompacto vai de 0 a 50 km/h em 4,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 125 km/h – além deste trem de força, há uma opção de entrada de 55 kW, com autonomia de 301 km. Em ambas as variantes, tanto a tração quanto o motor elétrico são traseiros.

Visualmente, o QQ Wujie Pro – ou iCar Pro, para quem prefere – é bem diferente dos seus antecessores. Seu estilo quadradinho é realçado pelos apêndices (“estribos” laterais e barras de teto) aventureiros e as enormes rodas (aro 16 polegadas) dão um toque de esportividade ao subcompacto.

Sua plataforma, denominada @Life, é dedicada, totalmente feita em alumínio e a adoção de um processador Qualcomm 6155, de terceira geração e 1,9 GHz permitiu a introdução do sistema de monitoramento panorâmico de 540 graus, que exibe imagens da parte baixa do veículo em uma função chamada de “transparent chassis”.

Outros recursos são conexão Wi-Fi e 4G, navegador com comandos de voz e até karaokê.

Por dentro, o QQ Wujie Pro traz console frontal limpo e saídas de ar que cobrem toda a largura do painel, posicionadas na sua parte mais alta. Atrás do volante multifuncional de dois raios fica o painel de instrumentos digital de 7 polegadas, mas é a enorme tela tátil flutuante ao centro que domina o ambiente – são duas opções, de 10,2 ou 12,9 polegadas.

Já no capítulo segurança, destaque para duplo airbag e controle eletrônico de estabilidade como itens de série – ambos indisponíveis para o ultramini Ice Cream. As versões topo de linha contam com assistências ao motorista como aviso de colisão frontal (sem frenagem de emergência autônoma) e desvio involuntário de faixa, além do monitoramento de ponto cego.

Leia também: Por que a Jeep está desistindo da China, o maior mercado do mundo

O pacote de baterias de lítio-ferro-fosfato (ou fosfato de ferro-lítio, LFP) promete mais eficiência de descarga e carga, maior vida útil e capacidade de ciclo profundo, mantendo seu desempenho – ou seja, demorando mais para “viciar” que as de íon de lítio (óxido de cobalto, manganês, níquel e lítio, NMC).

Como trata-se de um EV popular, ambas as suas baterias podem ser carregadas em cerca de sete horas em tomadas de energia comuns, intervalo que pode ser acelerado com o uso de carregadores rápidos – neste caso, a recarga de 80% do pacote pode ser feita em apenas 30 minutos.

Para quem tem medo do fantasma comunista chinês, a boa notícia é que não há com o que se preocupar – pelo menos no que se refere a este lançamento.

Exclusivo para o mercado doméstico, lá, os chineses podem pré-encomendar uma unidade por meio de “crowdsourcing”, depositando 999 yuans (o equivalente a R$ 715; isso mesmo, setecentos e quinze reais!), que dão direito a benefícios como uma “garantia vitalícia”, assistência rodoviária gratuita e lavagens durante um ano.

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BYD Dolphin Mini já está em pré-venda no Brasil com bônus de R$ 10 mil

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O BYD Dolphin Mini já está disponível para reservas no Brasil. O carro elétrico urbano que é o modelo mais barato da BYD está em pré-venda online pela plataforma Mercado Livre. A montadora chinesa está ofertando um lote inicial faltando poucos dias para o lançamento oficial, que ocorrerá no próximo dia 28 de fevereiro.

O anúncio foi feito na noite deste domingo (25) durante o programa Domingão com Luciano Huck na TV Globo, quando o carro elétrico foi mostrado pela primeira vez de forma oficial no Brasil. byd dolphin mini mercado livre1

Quem estiver interessado em receber as primeiras unidades do carro elétrico de entrada poderá fazer uma reserva no Mercado Livre – conforme anunciado, os primeiros compradores terão um bônus de R$ 10.000. O preço oficial ainda não foi divulgado, mas o InsideEVs Brasil já apurou junto a concessionários que o compacto chinês será bastante competitivo. 

Inicialmente o preço de tabela do Dolphin Mini seria a partir de R$ 98.900, o que, por si só, já garantiria o título de carro elétrico mais barato do Brasil. No entanto, há um ponto a ser atacado que é o fato do modelo vir na configuração de quatro lugares. byd dolphin mini mercado livre2

Dessa forma, segundo concessionários, o segundo lote chegará trazendo unidades com 5 lugares, ainda em homologação. Por este fato, os primeiros compradores seriam beneficiados com um preço ainda mais atrativo de R$ 89 mil, o que explica o bônus de R$ 10 mil anunciado hoje. 

Não está claro se a BYD manterá em seu catálogo futuramente as configurações com 4 lugares. Fato é que com 5, o carro elétrico de entrada da marca se credenciará também como opção para motoristas de aplicativos, o que ampliará em muito seu potencial de vendas. 

Elétrico para todos

Não resta dúvida que o Dolphin Mini é um dos lançamentos mais aguardados do ano, e não apenas no segmento de carros elétricos. Ele atraiu as atenções pelo vislumbre de termos elétricos bem equipados com preço na faixa de R$ 100 mil pela primeira vez. Mas o pequeno BYD vai além: foi construído em uma plataforma dedicada para veículos elétricos, possui um trem de força e conjunto de baterias com boa eficiência energética, além de ter uma lista de equipamentos de segmento acima e espaço adequado para a proposta. BYD Dolphin Mini

Um pouco maior que um Renault Kwid, por exemplo, o Dolphin Mini mede 3,78 metros de comprimento, mas tem entre-eixos de 2,50 metros, que fica próximo ao de compactos como Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, se refletindo em espaço interno mais adequado. 

Na China, ele é produzido em duas versões e a diferença principal fica por conta da bateria: com capacidade de 30 kWh na primeira e 38,8 kWh na segunda. A autonomia varia entre 300 km e 400 km de acordo com o ciclo chinês de medição. Por aqui, a página de pré-venda do Mercado Livre informa o modelo com 280 km de alcance pelo padrão Inmetro para a bateria maior, número que na prática deve ficar entre 300 e 350 km. BYD Dolphin Mini - bancos dianteiros

Sempre equipado com o motor elétrico de 55 kW (75 cv) de potência e 13,7 kgfm de torque, o elétrico urbano pode acelerar de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e atingir 130 km/h de velocidade máxima.

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Santa Catarina chega a 7% dos veículos elétricos do Brasil

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O mercado de veículos elétricos vem crescendo muito rapidamente ao longo dos últimos anos. Pode parecer pouco comum ver carros elétricos na rua e difícil encontrar dados sobre o assunto.

No site da NeoCharge é possível visualizar a distribuição de veículos elétricos por estados e cidade. O filtro localizado na parte superior do gráfico pode ajudar a destacar o número de veículos por tipo, possibilitando observar a frota pela região do Brasil divididos por carros somente elétricos, híbridos ou híbridos plugin.

Segundo dados do site NeoCharge Santa Catarina possui em 6 de dezembro, 7% da frota de elétricos do Brasil, sendo o quarto estado do Brasil com mais veículos elétricos emplacados

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Vendas veículos 100% elétricos batem recorde em setembro

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Os veículos leves 100% elétricos registraram em setembro o maior número de emplacamentos no Brasil, com 1.830 unidades vendidas em todo o país. Um aumento de 57% em relação a agosto de 2023 (1.167) e de 30% sobre setembro de 2022 (1.411), até então o maior recorde na venda de BEV num único mês.

No acumulado dos nove meses (janeiro/setembro de 2023), os veículos elétricos chegaram a 7.725 unidades, crescimento de 24% sobre o mesmo período de 2022 (6.197).

O total em circulação desde o início da série histórica (2012) chega agora a 21.019 unidades.

Setembro de 2023 também registra o segundo mês seguido em que os veículos leves plug-in (PHEV e BEV) superam os híbridos não plug-in (HEV e MHEV) no total de veículos leves eletrificados comercializados no Brasil.

NOVOS RECORDES

O ano de 2023 tem sido marcado por novos recordes para o mercado de veículos eletrificados leves no Brasil, e o mês de setembro não foi diferente.

Foram 8.458 emplacamentos em setembro, 32% a mais do que em setembro de 2022 67(6.391).

Já em relação a agosto (9.351, recorde mensal da série histórica), houve uma leve retração de 9,5%.

O acumulado de emplacamentos de veículos eletrificados (BEV+PHEV+HEV), de janeiro a setembro de 2023, totaliza 57.510 veículos, um aumento de 68% sobre o mesmo período de 2022 (34.203).

OS 10 MODELOS DE ELETRIFICADOS MAIS VENDIDOS – SETEMBRO 23

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